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PROFESSAR A FÉ: ÁPICE DA LITURGIA DA PALAVRA

FOTO O DOMINGO 13 11

A Liturgia da Palavra nos ensina a viver como verdadeiros seguidores do Nazareno. Ela nos esclarece os ensinamentos éticos da mensagem de Jesus Cristo. Devemos viver como verdadeiros apóstolos do Senhor, pregando seus ensinamentos pela palavra e pelo testemunho de uma vida autêntica. A mensagem divina é inspirada pelo Espírito Sagrado e exige dos seus fiéis uma opção de vida e uma confissão de fé. Por esta razão, a resposta mais eloquente da acolhida da pregação depois das leituras, é a profissão de fé. Trata-se de uma resposta essencial e fundamental para o convite feito por Deus, por meio de sua revelação sagrada. Professar a fé significa um compromisso concreto com a pessoa de Jesus Cristo, dentro de uma comunidade de irmãos.

Conforme o próprio Missal insiste, seu objetivo principal é “levar o povo a dar seu assentimento à palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia” (IGMR, n. 43). Recorda-se, pelas fórmulas contidas no Credo as doutrinas da fé cristã preparatórias para ingressar na celebração da Eucaristia. Temos dois modelos de Símbolo Apostólico, ambos legítimos e inseridos no Ritual do Missal. O mais longo e mais explícito traz as conclusões dos Concílios de Nicéia e Constantinopla, enquanto o mais usual é do Concílio de Calcedônia.

Os presidentes das celebrações devem se preocupar para que estes gozem de certa alternância, mesmo para evitar o condicionamento de sua recitação. As equipes de celebração podem ajudar para que a repetição destas fórmulas, tão ricas e fundamentais de nossa fé, não seja dita desapercebidamente. A profissão de fé é também contemplada de forma dialogal no Ritual do Batismo, a qual pode ser utilizada extraordinariamente na Liturgia da Palavra. Os cantos desta profissão devem manter suas frases integralmente, mas podem ser criados critérios de participação, que dinamizem e valorizem seu conteúdo. Não deve ser recitado como uma fórmula repetitiva, mas deve ser rezado como uma oração.

 De fato, para dinamizar a recitação desta profissão de fé, os pastores da Igreja insistem que se usem refrães cantados e adequados para a adesão da fé eclesial. (CVDAP, n. 44)

Em momentos oportunos devem ser proferidas catequeses para que os fiéis que professam a fé cristã na comunidade vivam a fidelidade seus conteúdos e não se desviem para outras práticas religiosas e igrejas que contradizem os fundamentos de nossa doutrina. 

Fonte: O DOMINGO – Semanário Litúrgico-Catequético –13/11/2016

Pe. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen

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PBJH