O DOMINGO 20 11

AS SOLENIDADES, AS FESTAS E AS MEMÓRIAS
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A Liturgia da Palavra segue os mesmos critérios de escolha de leituras, seguidos pelas orações e pelos prefácios, procurando respeitar sempre o estatuto das celebrações. Primeiramente, salve-se a estrutura fundamental do Ano Litúrgico, perseguindo com zelo os tempos erigidos pelos seus vários ciclos, sejam pascal, natalino e comum. Dentro destes tempos litúrgicos, devem ser respeitadas as celebrações dominicais, compreendidas como solenidades. Nestas solenidades, incluem-se as solenidades cristológicas e trinitárias. Dentro destes parâmetros, inserem-se as solenidades, festas e memórias dos santos.

O Missal Romano nos orienta que “no ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera também com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as Memórias dos mártires e outros Santos (IGMR, n. 8)”. 

Como os santos de importância universal devem ser celebrados em todas as comunidades do mundo inteiro, as leituras são escolhidas nos lecionários próprios, que elencam estas leituras. Este fator é muito importante, para que a mensagem evangélica esteja em consonância com a memória celebrada. Para os santos cuja memória é facultativa, as leituras e as orações são diferenciadas conforme a Igreja local ou a comunidade religiosa que lhe presta devoção.

Para a escolha dos trechos bíblicos da Liturgia da Palavra, deve ser considerada a distinção das celebrações, divididas entre solenidades, festas e memórias. Existem solenidades totalmente importante que suas leituras incorporam mesmo a Liturgia da Palavra vespertina. (IGMR, n. 11). Os critérios para a escolha destas celebrações seguem decisões bem claras apresentadas pelo Missal Romano.  Em poucas palavras, as festas não se sobrepõem à solenidade, mesmo aquela dominical e as memórias são inferiores às festas, salvo decisão particular do Ordinário Local. Nos tempos fortes do Ano Litúrgico, particularmente na Quaresma, as memórias obrigatórias são tidas como facultativas. Celebrações para “fiéis defuntos” podem ser contempladas em missas feriais e nunca nas solenidades. Existe ainda, para os sábados do Tempo Comum, a possibilidade de celebrar facultativamente a Memória de Nossa Senhora.

É importante respeitar estes critérios, para que não se perca a continuidade das leituras bíblicas e a celebração do mistério pascal em sua plenitude.



Fonte: O DOMINGO – Semanário Litúrgico-Catequético –20/11/2016

Pe. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen

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PBJH