O DOMINGO 10 07

COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE LEITURAS (I)

o domingo 17 07 AJ

Há muitos séculos, nossas celebrações eucarísticas desenvolvem meios de conhecimento da Palavra de Deus. Muitas vezes, ficamos impressionados com a harmonia entre as leituras, os salmos e as aclamações. Diferentemente de outras Igrejas cristãs, nossa Igreja não permite que os celebrantes escolham leituras a seu bel-prazer, buscando sempre os textos que lhe apetecem. Em vistas disso, muitas igrejas insistem sempre em trechos bíblicos que promovam o dízimo, que extrapolem as curas ou fortemente moralizantes. Todas as dimensões da santidade são abordadas nas Sagradas Escrituras e todas devem servir para o crescimento espiritual dos fiéis.

Nas primeiras décadas das comunidades cristãs, os apóstolos que testemunham as pregações e as práticas de Jesus Cristo, narravam espontaneamente aos neófitos estes eventos da história da salvação. Aos poucos, os livros foram sendo escritos nos velhos pergaminhos e os textos eram escolhidos em conformidade com o período do ano litúrgico que aos poucos se sistematizava nas comunidades.

Como nossos folhetos litúrgicos, os “libelli” ajudavam as comunidades a compreender a mensagem. Quando a Igreja foi premiada com grandes pastores, teólogos e liturgistas, ocorreu um processo muito cuidadoso de elaborar os lecionários. Naqueles séculos primeiros, nem havia a divisão em capítulos e versículos, e as leituras eram anotadas nos livros litúrgicos a partir do início (incipit) e final (finis) das livros sagrados.



Fonte: O DOMINGO – Semanário Litúrgico-Catequético –17/07/2016

Pe. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen

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PBJH