O DOMINGO 04 12

OS CANTOS INTERLECIONAIS

FOTO O DOMINGO 27 11

Em muitas comunidades, sobretudo as mais populares, existem vários hinos e salmos que dinamizam a Liturgia da Palavra. Não é incomum encontrarmos equipes de canto litúrgico que cantam refrães ou mantras para anunciar as leituras e trazer a Bíblia, bem como para finalizar a leitura do Evangelho. Cuide-se sempre que não sejam excessivos estes momentos e que tenham variações e participação da comunidade. Mais formal e conforme a estrutura do Missal Romano, encontramos os cantos interlecionais.  Um deles é o salmo responsorial ou gradual, que é subsequente à primeira leitura. Pertence ao próprio lecionário e pode apenas ser trocado por seu equivalente musicado.

Como se trata de um salmo de meditação relacionado à própria leitura, seu conteúdo eleva em forma de prece as ações divinas anunciadas no trecho bíblico.  Aprecia-se que “o salmista profira os versículos do salmo perante toda a assembleia, enquanto esta, permanecendo sentada, participe cantando ou recitando o refrão” (IGMR, n. 36). Se o tempo for propício, mesmo o salmo pode ser aleluiático, vale dizer, com repetição desta exaltação entre os versículos do salmo.

Além deste salmo, a Aclamação ao Evangelho é um canto interlecional muito importante, pois seu objetivo é preparar a assembleia para ouvir as palavras do próprio Senhor. Deve ter como refrão o Aleluia, quando não for Quaresma, e pode ser um pequeno trecho do próprio Evangelho a ser lido.

A orientação da Igreja é que este canto seja mais curto, pois seu intuito é apenas o alegre anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo. Em celebrações feriais, quando temos apenas uma leitura bíblica antes do Evangelho, o Salmo pode ser recitado (ou cantado) e a Aclamação ao Evangelho torna-se facultativa.

Estes cantos interlecionais servem para dinamizar e tornar mais participativa a Liturgia da Palavra, convocando todos os fiéis para viver intensamente o mistério divino que se revela nos livros sagrados.



Fonte: O DOMINGO – Semanário Litúrgico-Catequético –27/11/2016

Pe. Antônio S. Bogaz – Prof. João H. Hansen

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